26 de setembro de 2006

sentado numa pedra, à beira-mar, até pareço sutil...
observo aquele ser, à primeira vista imóvel, estático, como se preso aquele lugar; se dissolvendo, aos poucos, lentamente se desfazendo de si, parece triste;
as pedras, de perto, não demonstram tristezas, não são, simplesmente consumidas pela água, pelo sal... as pedras viajam, navegam oceano a dentro em cada pedaço que lhe é tirado pelo mar...
sentado numa pedra à beira-mar, sozinho, até pareço triste;
não é tristeza, é que, por um instante, deixei meus pensamentos seguirem com os sedimentos daquela pedra, pra ver até onde posso chegar...

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