esses tempos
novamente
byronianos
esses estranhos
afazeres
chuvas
que lavam
as ruas
de seus ofícios
e operários corriqueiros
enxarcando de solidões
e janelas entre-abertas
olhares curiosos
os tortos
mergulhando
em bicas
e saudando
os ventos
esses tempos
novamente
tempestuosos
portas batendo,
roupas
que não secam,
cinzas
cheirando
molhado
nas ruas faltam pessoas
algumas se foram,
outras à distância
e poesias estampadas
nos cigarros...
essas chuvas
que lavam as ruas
dos
rastros
cotidianos...
esses tempos... novamente... byronianos...
Um comentário:
perfecto, joe!e essa foto...acho que gostamos bastante dela.
beijos
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