16 de julho de 2008

estranhos na noite
me sofrejam hálitos embriagados
de uma libertinagem reprimida
e de absurdos metálicos
sólidos como o duro amanhecer
e imploram por uma réstia de lua
que seja uma chuva matinal
ou uma pane nos sinos catedráticos
um desmaio do dia
uma soberba tamanha
um eclipse social...

estranhos na noite
dançam tristemente sua alegria
embebecidos de prazer e dor
e esperam noite a dentro
os acontecimentos da vida!

Um comentário:

Hugo e os esses disse...

e aí, cabeludo?
encontre os esses