Prenda-se!
pelo resto que lhe sobra
e a falta que poderá lhe fatigar...
pelo muito pouco senso que lhe habita
e o raro lúcido sentido que te achas...
o que sobra do resto fatigado
e lúcido e raro
da pouca falta que habita
na ausência que te achas
é senão a réstia
do ser que és e pretende
que sejamos nós...
Prenda-se!
pelo sepulcro véu de retidão
que te esconde...
Prenda-se
pela míngua
soberba
que te encerras...
varal de risos soltos
Nenhum comentário:
Postar um comentário