26 de janeiro de 2009

poética

ah, meu nem tão velho amigo assim...
o carma é a lúgubre juventude que se espelha pelos teus olhos
e se esvai a cada ato dessa homérica...
a dor que se ri e nos chora poética
ventura vida de viventes soltos por aí
serve aos momentos ébrios como aquela antiga e chorosa canção
vãs nossas tentativas entredentes
agarrar seja o fio menor de exatidão
te corta e arranha a pele
é de viver tanto que as cicatrizes contam histórias
ainda abertas, mesmo sanadas, mesmo encobertas
soberbas... imponderáveis...

ah, meu velho amigo...
somos viventes e só!

Um comentário:

Anônimo disse...

noite passada eu te vi
fala baixinha e tranquila
daquele jeito que me irrita
por um segundo
e no outro já estou lá
impressionada a cada frase
simples ou rebuscada
gentil ou rasgada
que possa sair de ti
ah! noite passada eu te vi
e foi como se eu estivesse realmente lá
mas ai o dia amanheceu...