3 de novembro de 2011

Agora, com essas chuvas,
lembro-me de um tempo
em que sentimentos maiores
me norteavam...
sinto saudades...

não vago como antes
nas madrugadas,
apesar de ainda vagar...

não deixei nem o vinho
nem o cigarro,

...só a flor de outrora...

sinto apenas o seu cheiro perpétuo
em cada linha que escrevo
a cada fim de verso que teço
e o vento e a lua e o tempo
e os nós... e nós?
entre encantos e desencontros
de longe sempre perto,
mesmo que agora
num exercício de memória.


Um comentário:

Anônimo disse...

Existem outras flores
E em nome delas seria melhor calar
Mas, não digo o mesmo de outros amores...
Poéticos perfeitos...
flor e trovador,
Longe...perto...nós...
Na memória e no peito!