Perdoe a impertinência de minhas palavras, até mesmo a pretensiosa prepotência que te possam parecer existir nelas. Não julgues ainda. Sou um simples sonhador que sonha escrever um dia algo que sirva para se lê. Se de alguma maneira venho a ser incômodo a teu homérico sono, livra-te de mim assim que vires o remetente. Não te dê o trabalho de me perceber. Se por outro lado quiseres me dar um segundo de sua atenção, peço-te que anteveja o amor que trago de dentro e exponho contra a luz do tempo em minhas mal traçadas linhas, a saber que tal luz pode tanto iluminar como apagar o que penso e sinto. Mesmo diante do maior arrepio ainda assim o amor que tenho dá ao punho a direção. E mesmo em face ao sarcasmo mais vil e tolo, crédulo estou por trás a amar sem limites. Só o amor norteia essas trovas. Não me entenda mal. A maledicência é antes força de expressão que malgrado. Se o amor é tão maior e permeia até os templos mais divinos ou demoníacos e transpassa oceanos em meio aos ventos e mergulha e se enlameia e volta e está sempre triunfante ao início e ao final de toda e qualquer coisa, como poderia, eu, cantar outra se não o amor, que tenho e que se espalha, e que tu e todos têm e me invadem. Perdoe a pretensão maliciosa, mas é puro amor o que canto e do meu canto eu não lhe abro mão. Abra ou rasgue minhas cartas, mas não me peça que não as remeta.
Atenciosamente,
Pedro de Helena
(Pedro de Helena - 26/07/05)
P.S.: remetente: Pedro de Helena
destinatário: Pedro
Um comentário:
Eiii Pedro da Helena seu blog ficou muito interessante, adorei!! ahh vc desistiu do flog? eu acho que to pra desistir do meu...o que vc acha?? hehehe e msn, vc tem? beijoes :*********
Diana Palmer
Postar um comentário