24 de julho de 2005

LAMPEJO OCULAR

Quando cega a claridão da luz
e os olhos lacrimejam
enxarcam a própria sorte
desespero vão em fundo azul
morte, arte, parte de algo
Quando passa a exaustão ocular
logo a imagem reflete maior clareza
a certeza toma os olhos
morte, arte, parte de algo
Nesse breve instante
entre o desespero e a clareza
a claridão e a certeza
é que vive e morre a poesia
é que arte e arde o poeta
é que fica e parte algo
(Pedro de Helena- 24/07/05)

Pedro, tolo poeta, canta à toa na Rua do Sossego.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bruno, tenho certeza de que você achará seu caminho.Estarei torcendo pra que a felicidade esteja com você, por onde quer que vá.Boa sorte aqui no seu novo cantinho!
Beijo no seu coração...
=***