minha poesia asfáltica
cultiva egos infindos
suscitam-me invejas homéricas os gênios delirantes e serenos
padeço descompassadamente sob minhas iras pseudo-poéticas,
tabernas-manicômios repletas de filosofias ébrias,
enxarco de retórica e pretensos todos os meus dizeres...
minha agonia relapsa
cativa egos distintos
os gênios não são tão gênios assim vistos de perto
sentam-se às mesas dos bares e tropeçam na verborrégia
parecem desinteressados, quando não, parecem chatos
só os concebem como tal quem não os conhecem...
gênios!? ora, gênios!
o ego só se sobressai ante a pequenez de um ser...
mais valem palavras bêbadas arrotadas da ignorância mais vil
que a diplomacia arrogante e fétida desses cadáveres vivos...
gênios... ??????...
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