25 de abril de 2008

Hereditário!

sonhar
o sonho cá dentro
guardado no peito
feito engodo previsto
tão sonhado de antes
que cego conquisto
vem do sangue da alma
da vala sedenta
das ébrias madrugadas enfim
vem de antes de mim
do não e do sim
da vida casada
do longe e de perto
vem da madrugada
que canta e que salta
de dentro de mim
não, não sou por acaso
o ocaso disfarço
em um botequim
pois sei que a ternura
é lúdica assim
se caso eu mancho o meu camarim...

Um comentário:

Anônimo disse...

não...sim
longe...perto
antíteses tão...ele e ela!